Não poder parar de ajudar

04-05-2010 16:54

Na fase seguinte, até podemos pôr a hipótese de sermos co-dependentes, mas surge a pergunta que nos volta a colocar na estaca zero.

"mas então o que é que devia fazer? Cruzar os braços e ficar a olhar? Sem fazer nada??"

 

Às vezes sim. Às vezes isso é uma realidade e o melhor que havia a fazer era NADA. Parar de arranjar soluções paliativas e deixar que o adicto embatesse com estrondo na sua própria adicção, porque isso faria com que finalmente pedisse ajuda.

Outras vezes, as mais difíceis, continua a ser necessário estar por perto, mas sem comportamentos adictos.

 

Só com a ajuda de terapeutas e do grupo de 12 passos como co-dependentes anónimos, CODA e Mulheres que amam demais (MADA); é possível começar a discernir, caso a caso, o que fazer ou deixar de fazer.

É completamente imprescindível também começar a fazer recuperação.

Os passos de recuperação do adicto são iguais aos do co-dependente. Apenas existem especificidades ao nível das experiências vividas, mas os padrões e os passos são os mesmos.

 

Então o que fazer?

 

1) Procurar os contactos do grupo de 12 passos mais próximo e desse correr todos até encontrar um em que se sinta bem.

2) Arranjar um padrinho madrinha nesse grupo

3) Fazer terapia específica com alguém especificamente treinado em adicções.

4) Ler bons livros acerca de adicções e de co-dependência para aprender e tomar consciência

 

Estas são 4 linhas de acção importantes. Para começar ontem.